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nietzsche

nietzsche

Não sei se será que os portugueses têm fome,  e ambicionam estar nas luzes da ribalta com qualquer figura pública que floresça aos olhos do mundo como uma individualidade de prestígio internacional, seja ela nas artes, na medicina ou no futebol, isto é um facto indesmentível, temos fome de protagonismo, isso deve-se muito à falta de estímulos, onde estacionamos no suficientemente medíocre. Nos últimos dias assistimos nos tablóides de todos os diários, como quase certo o cardial português ser o escolhido para suceder a João Paulo II, todavia as escolhas foram noutro sentido e quanto a mim sobejamente reconhecido e uma boa escolha.  Embora se tivesse sido escolhido um compatriota meu ficaria duplamente satisfeito, mas parece-me, que no Vaticano ainda desconhecem os poderes mágicos que um apito dourado pode fazer, e então cai por terra aquilo que já todos apregoavam um certeza, são os exageros do nosso querido povo, em tudo, ou quase tudo; apenas faltou engalanar todas as janelas do país com a bandeira nacional. Talvez por descuido isso não aconteceu;  Mas como a classe, sobejamente reconhecida internacionalmente como uma classe justa e imparcial nas avaliações de qualquer acontecimento, estou a falar da nossa classe jornalística, deu o seu ar de graça com as centenas de artigos nos jornais diários, que a escolha recairia sobre o nosso estimado Cardial Dom José Policarpo, ou será que as fontes jornalísticas oriundas de Itália eram insuficientes e escassas para um previsão como certa? É um velho habito nacional darem sempre por adquirido qualquer evento onde estejamos bem posicionados, com foguetes e festa antes do resultado final, já nos fomos habitando a esse pressagio...

O Cardial Josephe Ratzsinger, foi uma escolha mais que justa, apenas peca pela idade já avançada, de resto, foi e é uma individualidade com provas dadas do seu humanismo e preocupação constantes das adversidades no mundo, assim como um grande religioso que se tem encontrado sempre perto de Deus para alterar as filosofias cristãs a uma abertura mais condizente com o mundo actual em que todos vivemos. Foi uma boa escolha, desejo-lhe as maiores felicitações e que dure o suficiente para poder valer as suas preocupações num sentido de valorizar e alterar alguma coisa desajustada na Igreja  Católica Apostólica Romana, tal como a conhecemos hoje.

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