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nietzsche

nietzsche

31 Ago, 2005

Suspeitos Ocultos

Suspeitos Ocultos

Romance sensual erótico e didáctico

As tuas idas ao banheiro deixam-me sempre intrigado....
 
Levantei-me cedo, por volta 7:30, ainda  era noite. Fui tomar um duche rápido para de seguida me fazer ao trânsito infernal, afim de  chegar ao trabalho a tempo e horas.
 Na altura em que tomava o meu duche tranquilamente dei-me conta que estava a ficar excitado, ficando com o "condor" todo empertigado, parecendo ele que estava na formatura militar.
 Mas pensei, e abri a água fria para ver se os calores baixavam. não fosse ele pregar-me uma partidinha habitual das dele, e que me obrigasse a disponibilizar-lhe tempo para o seu capricho sexual...
 
 Vesti-me a preceito para a ocasião laboral, entrei no carro,  e segui viagem em direcção a Lisboa em marcha lenta, tipo, de que quer e não quer seguir.
 Quando cheguei ao meu destino, que fica para os lados do Camões, estacionei o carro no parque, e quando olhei para o relógio ainda eram só 8:35, ora, como ainda  era cedo, fui até ao café -A Brasileira do Chiado, tomar o meu pequeno almoço.
 
 - Estava sentado numa mesa absorvido a dar uma passagem de olhos pelas notícias no  jornal, e ao mesmo tempo ia saboreando o dito pequeno almoço, quando me apercebi, de que alguém se tinha sentada junto à mesa onde eu estava sentado, levantei os olhos distraidamente e dou de olhos numa senhora muito bem vestida e toda ela perfumada de Chanel 5, ou idêntico; a  mulher era um autentico espectáculo, parecia uma diva de Hollywood . Confesso que fiquei atrapalhado dado os nossos olhos se terem encontrado, ao que ela me fez um sorriso, e disse
 - bom dia - ao que eu devolvi a saudação da mesma maneira.
 Dobrei o jornal e coloquei-o em cima da mesa, puxo dum cigarro, e nisto sinto tocarem-me no braço, olhei, era a "diva."
 
 - Desculpe o incómodo, mas não me deixa dar uma olhadela no seu jornal?
 - O que eu acenei consentido, e passei-lho delicadamente.
 - Muito agradecido, pela simpatia!
 Eu sorri, e continuei a fumar, e digo-lhe:
 - A senhora também é uma simpatia de pessoa, além de ter uma voz linda, e ser muito atraente. Sabe disso não sabe?

Continua...

















Apeteceu-me devanear por isso aqui vai, se quiserem comentem identificando-se ou não!!

Quando a rotina e a monotonia atingem a relação de um casal, está dado o sinal de alerta de que algo precisa ser feito para reoxigenar a união.

O Swing é uma das alternativas que vêm surgindo para o novo milénio, assumindo lugar de destaque como das mais eficientes. Erradamente definido como simples "troca de casais" o Swing é muito mais que isso: é o aprofundamento da cumplicidade, é a realização das fantasias dos casais, é o estreitamento das afinidades, um misto de libido e ciúme, enfim, é a prática do amor exercido em sua plenitude, sem desconfianças, sem traições, sem mágoa e sem mentira.

No amplo conceito de Swing encaixa-se a simples observação de outras pessoas fazendo sexo (voyeurismo), a transa do casal apenas, mas diante de outras pessoas (exibicionismo), a inclusão de apenas uma terceira pessoa na relação do casal, com ou sem bissexualismo (ménage-à-trois) e a troca de parceiros (swing) propriamente dita.

A prática do Swing deve ser feita por casais que tenham, previamente, conversado bastante e estabelecido os seus desejos, fantasias e, sobretudo, os seus limites.

O ambiente em que o Swing é praticado deve ser o mais aconchegante e discreto possível.

O clima de liberalismo não se confunde com falta de modos, grosserias ou contrariedade.

Os verdadeiros "Swingers" (praticantes) são aqueles que, com um simples olhar ou um leve toque, sabem reconhecer os limites dos outros. Os casais iniciantes devem optar por ambientes em que haja uma recepção discreta e uma inclusão amigável no grupo ou casais mais experientes.

Antes do Swing, o sexo foi desde sempre um vínculo natural : comemos quando temos fome e ficamos satisfeitos, dormimos quando estamos cansados e acordamos refeitos, mas quando alcançamos um orgasmo experimentamos um êxtase físico e mental completo. Daí que para os nossos antepassados considerarem esses sentimentos oriundos dos Deuses e usá-los para comunicar e adorar esses mesmos Deuses foi um passo óbvio.

As pinturas primitivas não deixam dúvidas de que desde a pré história as tribos usavam o ato sexual nas suas celebrações ritualistas.

Testemunhavam a sua reverência ao útero, à fertilidade das mulheres, e à sua capacidade de gerar a vida.

Você teria coragem ou já praticou Swing, Menage e/ou outras formas de prazer?

18 Ago, 2005

VOCAÇÃO DE POETA

Ainda outro dia, na sonolência
De escuras árvores, eu, sozinho,
Ouvi batendo, como em cadência,
Um tique, um taque, bem de mansinho...
Fiquei zangado, fechei a cara -
Mas afinal me deixei levar
E igual a um poeta, que nem repara,
Em tique-taque me ouvi falar

E vendo o verso cair, cadente,
Sílabas, upa, saltando fora,
Tive que rir, rir, de repente,
E ri por um bom quarto de hora.
Tu, um poeta? Tu, um poeta?
Tua cabeça está assim tão mal?
- Sim, meu senhor, sois um poeta,
E dá de ombros o pica-pau.

Por quem espero aqui nesta moita?
A quem espreito como um ladrão?
Um dito? Imagem? Mas, psiu! Afoita
Salta à garupa rima, e refrão.
Algo rasteja? Ou pula? Já o espeta
Em verso o poeta, justo e por igual.
- Sim, meu senhor, sois um poeta,
E dá de ombros o pica-pau. Rimas,
penso eu, serão como dardos?
Que rebuliços, saltos e sustos
Se o dardo agudo vai acertar dos
Pobres lagartos os pontos justos.
Ai, que ele morre à ponta da seta
Ou cambaleia, o ébrio animal!
- Sim, meu senhor, sois um poeta,
E dá de ombros o pica-pau.

Vesgo versinho, tão apressado,
Bêbada corre cada palavrinha!
Até que tudo, tiquetaqueado,
Cai na corrente, linha após linha.
Existe laia tão cruel e abjecta
Que isto ainda - alegra? O poeta - é mau?
- Sim, meu senhor, sois um poeta,
E dá de ombros o pica-pau.

Tu zombas, ave? Queres brincar?
Se está tão mal minha cabeça
Meu coração pior há de estar?
Ai de ti, que minha raiva cresça!
Mas trança rimas, sempre - o poeta,
Na raiva mesmo sempre certo e mau.
- Sim, meu senhor sois um poeta,
E dá de ombros o pica-pau.

Friedrich Nietzsche</span></font>

Cheguei à triste conclusão sobre o preceito deste meu país, é doloroso escrever aquilo que sinto mas é a verdade crua e nua de que este país é formado essencialmente por pedófilos, se olharem bem para os semblantes que se encontram no parlamento verão o mesmo que eu, mas sobretudo, a elite está no governo que dirige, ou antes, não dirige os destinos de um país encapuçado pela democracia disfarçada, senão vejamos; este país tem oitocentos anos, na maior parte do tempo dedicaram-se ao saque indiscriminado que nos fez  estender pelos quatro cantos do mundo, mas nem assim deixámos de ser completamente ignorados confundindo-nos constantemente, não como sendo um país, mas antes uma colónia espanhola.

No principio do século XX, mais precisamente, em cinco de Outubro de mil novecentos e dez, deixámos de ser uma monarquia e passámos a república, aí começou toda a tramóia que durou até ao ano mil novecentos e vinte seis. Consequentemente, após muitas revoluções à la carte, organizadas pelo povo, mas completamente desorganizados na forma e no estilo sem nunca conseguirem mais, do que senão, levarem uma carga de porrada que os faziam desistir sempre dos seus intentos, eis senão quando, surge um homem que levaria à intranquilidade de um povo, ao seu próprio desespero que durou cerca de cinquenta anos, esse homem foi Salazar. Fechando este país para dentro de si próprio atribuindo-lhe a conotação de  "Estado Novo", não obstante, tirando este país dum estado caótico em que vivia, racionalizando os bens de primeira necessidade, tal não era a confusão instalada neste "estado novo", novo e que não aprendeu a lição de que ainda não conseguiu crescer até aos nossos dias, ora por um motivo, ora por outro, deixando um país completamente estúpido e empobrecido, sem cultura e onde a taxa de analfabetismo chegou a atingir oitenta e cinco por cento. É obra! Contudo, não deixámos de ser grandes e que grandes estúpidos temos sido... O mal deste país foi que o seu povo nunca soube utilizar a orgânica do triângulo, por pura e simples ignorância. Mas não todos, o partido comunista português anteriormente à revolução utilizou esse método para se organizar na sua clandestinidade contra o regime instalado e bem instalado, o que prova que nós somos realmente bons é a funcionar no escuro...  - Nos dias de hoje, lobby's - deixem-nos trabalhar, deixem-nos trabalhar que verão que raça de povo é este...

Salazar era um homem "bom", com uma inteligência superior à média, sem dúvida, mas para quem acima de tudo estava primeiro o bem do seu país, como ele tanto gostava de dizer, que quem não era por ele, era contra ele e contra o próprio país. Dado ser um homem de grandes qualidades e querer fazer só o bem para o seu povo, quem o contrariasse ele solucionava rapidamente o problema com uma ida de férias para o Tarrafal, com tudo pago e sem regresso, ora digam lá se não era um homem de mãos largas e amigo do seu inimigo... A ingratidão deste povo chega ao desplante de não respeitar  a memória deste homem que tanto fez por nós durante quase cinquenta anos, com a sua morte, este país deixou os seus filhos de tenra idade completamente órfãos e sem destino...  Em menos de cinco anos após a sua morte resolveram no ano de setenta e quatro fazer uma revolução e destituir o homem por ele indicado de sua inteira confiança para continuar a sua ilustre obra, esse homem foi Marcelo Caetano, homem com uma mente aberta ao progresso e à plena liberdade de um povo, dentro de uns parâmetros próprios e escolhidos por ele, não lhe chegando a dar a oportunidade de os levar por diante. Esse conjunto de homens que utilizaram o método do triângulo para derrubar o governo, foram os militares que em onze de Março vindos do quartel das Caldas em direcção a Lisboa para tal intentona, foram esbarrados às portas de Lisboa pelo exército em comunhão com o estado novo. Iniciativa essa, conhecida pelo fracasso dos alferes. Lá foram mais uns quantos de férias, mas desta vez sem ser o Tarrafal, porque Marcelo era um homem mais modesto, todavia a estadia era completamente por conta do governo. Ora dado que isto era uma grande ingratidão, porque toda a gente ambicionava umas férias assim, mas que só alguns privilegiados tinham esse direito; lá se organizaram mais uns quantos, passado pouco mais de um mês depois do fracasso dos alferes, pelo mesmo método do triângulo, mas só que desta vez as patentes eram superiores, ou seja, pelos capitães de Abril assim hoje honradamente reconhecidos, porque na madrugada de vinte cinco de Abril este país passou a ter sol com outro brilho que nos valeu a esperança de eles não terem conseguido ir de férias como tanto ambicionavam...  O país alcançou a atribulada liberdade sem sequer haver derramamento de sangue chamando-se assim a "revolução dos cravos" ou de Abril para alguns. Passaram trinta anos, o país evoluiu, vive-se na liberdade que me permite fazer esta fábula, sem dúvida, mas e o resto? O resto meus irmãos, desejosos de uma férias paradisíacas com tudo pago, tenham atenção aos destinos deste país. Nos dias de hoje, em que vivemos em plena democracia com liberdade expressão e movimentando-nos livremente, que temos um governo chefiado por um homem  inteligentíssimo  e que pela força do destino, até tem o nome de um grande filósofo, mas será que ele pretende fazer neste país uma espécie  de um "Novo Estado" com tantas reformas que se avizinham, assustam-me precisamente por ter a consciência que esta democracia é ainda uma criança de tenra idade, daí fazer algum sentido a forma como eu inicio este texto. Assusta-me precisamente por encontrar algumas  semelhanças  na inteligência e nos métodos deste primeiro ministro José Sócrates, com aquele que dizia: que quem não fosse por ele era contra ele - Por favor senhor ministro olhe bem para nós e não nos queira  fo.... mais. Termino dizendo a todos vós e até aos próprios socialistas que estudem bem a teoria do triângulo

 

As semelhanças são muito superiores às diferenças apenas variam na cor...

Credo que sacrilégio, um homem todo nu a tocar-me à campainha da porta
 - Acudam-me valha-me Deus, socorro!
 O homem calmamente diz - Não se assuste minha senhora, eu sou o primeiro ministro de Portugal, e venho-lhe dar a fodinha da praxe.
 - À desculpe senhor primeiro ministro, não o reconheci; faça o favor de entrar, ponha-se à sua vontade já habitual...
 Já agora me diga, vem só o senhor ou ministro das finanças também vem?
 - Ao qual respondeu: não, hoje só sou eu que me venho!
 A mulher:
 - óh que pena!.. Logo hoje, que estou com um desejo desenfreado de ser papada...